Em meado dos anos 30 surgiram
bojos de enchimento e as estruturas de metal para aumentar o busto. O estilo
garçonne saiu de moda e a silhueta feminina voltou a ser valorizada. Começaram
a surgir tecidos elásticos, feitos com o látex, o que permitiu a fabricação de
modelos mais confortáveis e uma maior diversidade de tamanhos.
Apesar de ter dado uma aparência
mais moderna ao sutiã, Phelps não conseguiu o sucesso desejado, com isso ela
acabou vendendo sua patente por US$ 1.550, para a Warner Bros. Que nos 30 anos
seguintes faturou 15 milhões de dólares com a nova peça de roupa.
Os irmãos Warner inventaram
vários modelos revolucionários de sutiãs, como o feito com um tecido elástico
nos dois sentidos, em 1931. Mais tarde, criaram os bojos de profundidade
variável e as alças elásticas.
A crise na Segunda Guerra mundial
(1939 a
1945) levou à procura de novos materiais, como fibras sintéticas, que davam,
ainda, às peças de roupa íntima maior elasticidade e resistência. Após a
Segunda Guerra Mundial, o náilon começou a fazer parte da produção de roupas íntimas.
A partir de 1950 os sutiãs se
tornam mais sedutores. Dior e seu New Look trouxeram, no pós-guerra, a
valorização das formas femininas. A moda era os seios bem erguidos. A estética
vigente era das pin-ups, que eram uma mulher cujas imagens sensuais produzidas
em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop, são mulheres belas e
sedutoras, que expressam sua sensualidade de forma sutil e ingênua.
Surgiram, então, modelos de
sutiãs feitos com almofadas de ar muito finas, para aumentar os seios pequenos.
Em 1955, os modelos de renda preta e o sutiã peito-de-pombo, que aproximava os
seios, deixando-os estufados.
No início dos anos 60, o alvo dos
fabricantes eram as jovens consumidoras, as adolescentes. Foram lançados
modelos mais simples e delicados. Esse novo conceito influenciou toda a linha
de lingerie dessa época.
Em 1960, foram finalmente criadas
às alças elásticas reguláveis, abolindo os colchetes, que eram usados por
dentro das roupas para prender os sutiãs.
Continua no próximo post
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