sábado, 30 de agosto de 2008

A Evolução das Calcinhas


Ao longo do tempo, a peça íntima feminina deixou de ser meramente funcional para se tornar uma poderosa arma de sedução, item essencial do guarda-roupa e objeto de desejo nada que fica tão escondido faz tanto sucesso no mundo como a calcinha.

Há poucos estudos no mundo sobre a evolução da calcinha. Mas, segundo historiadores, foi há cerca de 500 anos que surgiu o conceito de roupas de baixo, ou seja, de peças confeccionadas especialmente para proteger, aquecer e manter a higiene das partes íntimas femininas.
A missão de reunir essa história é difícil. A historiadora Laura Ferrazza de Lima lembra que há poucas referências sobre roupa íntima na cronologia da moda. Segundo ela, o principal alvo de estudos é, geralmente, o espartilho, e que a calcinha acaba sempre ficando de lado. O autor de Dicionário de Moda (Editora Campus), Marcos Sabino, conta que na Roma Antiga as mulheres usavam bustiês e tangas feitas de amarrações, que lembravam uma fralda.

Mas como essas peças muitas vezes eram usadas para se exercitar, ou como vestimentas nos dias de calor, não se encaixam na classificação de roupa íntima. Assim, é a partir do século 15 que as roupas de baixo começam a assumir o posto. Proteger, aquecer e manter a higiene. Essas eram as funções de um bermudão larguinho, usado sob um camisão que era, só então, coberto pelo vestido.

O modelito em absolutamente nada lembra as diminutas calcinhas atuais. Tudo bem, 500 anos de distância foram mais do que suficientes para estimular essa evolução. Assim como todo o restante do guarda-roupa. Mas o processo só se acelerou no século passado, o 20. O bermudão atravessou toda a Idade Moderna e uma boa parte da Contemporânea, quando as pinceladas de feminilidade começaram a surgir, com as bombachinhas enfeitadas por rendas nas pernas. A renda, inclusive, se manteve como ponto comum das lingeries desde então.

Nos anos 1920, modelistas de alto nível, como a francesa Madeleine Vionnet, desenvolviam coleções de lingerie com tecidos finos. Voal triplo, crepe de cetim e georgete eram ornamentados com rendas delicadas, como registra o livro Les Dessous de La Féminité, un Siécle de Lingerie, de Farid Chenoune. As pin-ups dos anos 40 e 50 ostentavam calcinhas grandes, cobrindo todo o bumbum, enfeitadas com diversas fileiras de babados de renda.

Com o passar do tempo, o avanço tecnológico foi deixando sua contribuição para o mercado, possibilitando novas misturas de tecidos e, por conseqüência, novas formas.

- O grande protagonista da evolução da calcinha é a própria indústria têxtil, tecidos e elásticos que vão mudando - comenta Margaret Lewinski, designer de moda íntima, acrescentando que a evolução cultural e estética, sobre o que se acha bonito ou não em uma época, também foi decisiva para que chegássemos à liberdade dos modelos atuais.

Silhueta brasileira

O grande trunfo da indústria brasileira de lingerie é muito mais do que a matéria-prima, a forma.

- As brasileiras têm um jeito de esconder e revelar que é muito próprio. A diferença da modelagem brasileira para as peças européias, chinesas e americanas é tão grande que as mulheres acham que as nossas peças são para crianças ou adolescente - revela Margaret. - As peças precisam passar por adaptações para serem exportadas.

O brasileiríssimo fio-dental, por exemplo, que sofreu adaptações e agora, muito mais do que buscar sensualidade, é um bom recurso para não marcar a roupa, começa a ganhar o mundo.


Calcinhas na História

De acordo com essas comparações o mundo evoluiu muito, e o homem cada vez mais sugere novas mudanças. O que antigamente era proibido hoje em dia é moda, e o que é proibido hoje, antigamente nem sonhara que isso aconteceria algum dia.




Idade Antiga

Em escavações, foram encontradas peças de roupas semelhantes à calcinha no Egito e na Grécia, mas é possível que fossem utilizadas durante a menstruação. Na Roma Antiga, mulheres usavam bustiês e tangas feitas de amarrações, lembrando uma fralda - seria a indumentária para fazer exercícios.

Séculos 15 a 17

O cristianismo trouxe a idéia do pudor, que cobre o corpo. As vestes eram muito pesadas, e as mulheres muitas vezes não usavam nada por baixo. Havia o cinto de castidade, uma calcinha de ferro trancada a chave que garantia a fidelidade das mulheres de quem partia para a guerra. Sob as saias e os vestidos, panos eram amarrados ao corpo, provavelmente no período menstrual.

Na Idade Média e no Renascimento, as vestes íntimas das mulheres ainda se assemelhavam às dos homens. Pedaços de pano eram amarrados às pernas e à cintura. O próximo passo foi o surgimento do calção. Larguinho, era usado debaixo de um camisão. Só depois vinha a saia ou o vestido. As peças mais antigas de que se tem notícia datam do período Tudor (1485 a 1603), na Inglaterra.
Calções bufantes de algodão vestiam indistintamente homens e mulheres por baixo das vestes. Não se tratava de uma peça com preocupação estética: o objetivo era resguardar a intimidade.

Século 18

As ancas laterais deixaram as saias e os vestidos mais rodados. Diante da nova moda, os médicos advertiam que as mulheres não deveriam "pegar frio" nas partes íntimas. Surgiram, então, as bombachinhas, até os joelhos, com rendas e bordados.

As mulheres usavam um verdadeiro arsenal de acessórios por debaixo dos vestidos. Eram calçolas (como um short), calças, petticoats (tipo de saia de baixo) e armações de arame. Com a Revolução Industrial e a proliferação das máquinas de costura, o algodão se popularizou na Europa. As mulheres, no lugar de costurar suas roupas íntimas em casa, passaram a comprá-las em lojas. Nessa época, as estampas já eram comuns.

Século 19

Na segunda metade do século 19, as mulheres usavam ceroulas e calças bufantes com renda debaixo de uma coleção de saias. Com essas calças, que tinham o objetivo de manter as pernas das moças longe dos olhares curiosos, as saias puderam encurtar um pouco. O charme, especialmente na era vitoriana (1837-1901), era a combinação da calça com as saias e os vestidos.
As bombachinhas sob as saias começam a se disseminar além das classes altas. Na era napoleônica, somem, já que os vestidos ficam mais retos. São retomadas em seguida, e o comprimento encurta, até a altura da coxa.

Século 20

É o século das grandes mudanças. A partir da II Guerra Mundial, as mulheres passam a usar calças compridas e substituem os homens no trabalho: precisavam de roupas mais práticas. Paralelamente, os tecidos sintéticos, em especial o náilon e o elástano, possibilitaram novas modelagens para a roupa íntima: se a calcinha em tecido natural, mais rígido, precisava ser grande para passar pelas pernas e pelos quadris, os novos tecidos, mais elásticos, permitiam modelos ajustados ao corpo. Nos anos 1950, as estrelas de cinema mostravam na tela como a mulher poderia seduzir o homem - a lingerie rendada e sensual virou fetiche. Foi nesse período que os espartilhos sumiram de vez, dando lugar ao sutiã. Surgiram as cintas-ligas para segurar as meias-calças 7/8 e também a lycra e o náilon - ampliando, assim, as opções em roupas íntimas. Os calções encolheram e por volta de 1960 já lembravam as calcinhas de hoje. Nos anos 70, o conforto e a durabilidade ganharam uma atração a mais: a sensualidade.
É o século das grandes revoluções no universo das calcinhas e das lingeries em geral.
Surgia, então, a calcinha como a conhecemos hoje.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Qual o sutiã ideal para você?

A variedade de sutiãs é tão grande que a gente até fica tonta na hora de comprar.
Existem sutiãs de vários tipos, formas, estampas e tamanhos diferentes. Tem sutiã pra sustentar, realçar, juntar, disfarçar, enfeitar e até desaparecer! Pra te ajudar a escolher o modelo ideal, confira as nossas dicas.
Aproveite este guia para escolher o seu modelo ideal e aproveite.

Para as mais discretas: Quem não gosta de sutiã marcando a roupa deve procurar os que funcionam como uma “segunda pele”, que não têm costura e nem fecho. Indicado para quem não tem muito busto.
Para quem tem mais seio: Procure por modelos com suporte, tecido duplo e com arame, para dar mais sustentação.
Para dar um “up”: O ideal para quem não tem muito seio é usar sutiãs com bojo, que dão suporte sem abrir mão do conforto.
Para as menos privilegiadas: O truque é usar sutiã com “push-up”, que são umas almofadinhas que levantam e dão volume aos seios.
Para as mais ousadas: Quem quer realçar o decote deve usar sutiãs com fechos na frente. Os modelos mais bacanas te deixam regular o fecho de acordo com a roupa ou decote.
Para as tímidas: Quem é mais tímida, ou quer disfarçar o volume dos seios pode usar tops. Como o tecido deles tem lycra, eles dão bastante sustentação.
Para as mais descontraídas: Sutiãs com desenhos divertidos e estampas coloridas são uma ótima pedida pra quem gosta de fazer um charme. Vale tudo!
Para as mais novinhas: Existem sutiãs específicos para a faixa etária de 9, 10 e 11 anos, mais voltados pras meninas que ainda se sentem um pouco envergonhadas com os seios. Eles são super confortáveis e com cores discretas.
Fonte: http://igirl.ig.com.br

Lingerie ganha tecnologia e detalhes sedutores


Microfibra, veludo, cristais e babados deixam as peças íntimas mais sensuais para o inverno
Que mulher não se sente mais sedutora vestindo uma bela lingerie? São tantos os lançamentos que fica difícil escolher apenas algumas peças. A principal tendência da estação são as calcinhas e sutiãs feitas com tecidos de microfibra e jersey ultrafino com acabamento em silicone, que deixam as peças mais parecidas com uma segunda pele. Além de não marcar a roupa, a lingerie feita com a tecnologia No VLP (visible panty lines, em inglês), deixa a pele respirar e seca mais rápido que o algodão.Para quem não dispensa os detalhes sedutores, a novidade são as peças com detalhes em strass e cristais Swarowski, além do acabamento em veludo. As transparências feitas com tule nas várias tonalidades de rosa, roxo e verde são outra tendência que promete conquistar as mulheres. Favorito entre as americanas e as européias, os modelos string e as hot pants (calcinhas maiores tipo shortinho) caíram de vez no gosto das brasileiras.

Escolher a modelagem também ficou mais fácil. Algumas marcas nacionais estréiam uma nova forma de medir o tamanho do sutiã: além do tamanho das costas, também é possível escolher a peça pelo tamanho do taça.

Oito em cada dez mulheres erram na escolha do sutiã

Lingeries enchem os olhos dos homens, mas se eles reparassem com mais detalhes na comissão de frente... Mal sabem eles que 80% das mulheres não sabem escolher o sutiã certo para seu tipo físico, segundo pesquisa feita pela marca Liz com 3.500 entrevistadas. Erros que muitas vezes passam despercebidos no espelho do provador, sejam por pressa, deslumbramento ou pura falta de aconselhamento. Segundo Ligia Buonamici, diretora de marketing da Liz, o mercado brasileiro está cheio de novidades em relação a tecidos, bojos e formatos. O atraso do país, diz ela, fica por conta das variedades de tamanhos. - Em vários países, existem inúmeras opções de números de bojo e de circunferência. No Brasil, uma mulher muito magrinha e com peito grande, por exemplo, tem dificuldade para achar o sutiã ideal - afirma. Antes de colocar a culpa no pedaço de pano, é importante ter em mente alguns conselhos na hora de renovar o guarda-roupa. O maior erro das mulheres, segundo a diretora da Liz, é achar que a alça tem a função primordial de sustentar os seios. - O que dá sustentação é a faixa do tórax. Se ela fica muito larga, a mulher acaba apertando demais a alça. Isso levanta o sutiã, deixando aparecer a parte debaixo dos seios. Por outro lado, sutiãs muito apertados amassam a pele, bloqueiam a circulação e podem ressaltar as gordurinhas indesejadas - alerta Ligia, lembrando que sutiã muito justo nas costas pode ser aumentado com um extensor.

Bojos de vários tipos: em camadas, bolha, espinha de peixe
O bojo é um capítulo à parte. Milagroso, ele ganhou apelido de "cirurgia plástica instantânea nos seios". Simone Kestelman, proprietária da marca de lingerie Sex K, afirma que 90% de suas clientes compram sutiãs com bojo - estrutura que dá rigidez na parte da frente do sutiã e geralmente é usado para aumentar os seios. - No início dos anos 2000, houve um boom de venda de bojos. Há várias denominações: em camadas, bolha, espinha de peixe... Existem inclusive bojos com função de massageador, que estimulam a circulação do sangue nos seios. Quase ninguém mais quer sutiã sem bojo ou arame, aquele com o pano molinho, sem estrutura. Só as vovós continuam fiéis compradoras - diz a especialista em lingerie. O sutiã é peça principal em muitas produções. Quem nunca deixou um pedacinho dele aparecendo? - Muitas mulheres usam o sutiã como complemento da roupa. Escolhem a dedo para combinar com a produção. Com isso, as fábricas de lingerie vêm dando mais atenção aos detalhes, como rendas, babados, alças desenhadas e até aplicação de cristais - explica Simone.

Lavagem: 'lingeries não devem ser deixadas de molho
'A etapa da escolha do sutiã certo foi superada com sucesso. Agora é o momento de ficar ligada na manutenção. A diretora da Liz destaca os cuidados para lavar a lingerie: Antigamente, os tecidos mais comuns eram os sintéticos e de algodão. Hoje, com a microfibra, a durabilidade da lingerie aumentou, mas é preciso lavá-la corretamente para garantir maior tempo de uso. Há fios que não agüentam cloro nem calor. Lavar a calcinha e o sutiã no banho não é uma boa opção, porque a água quente pode estragar a malha com o tempo. Deixar de molho também é ruim, pois a umidade deteriora os fios - explica. O ideal, segundo a especialista, é lavar na mão com água fria e sabão neutro, e só espremer para tirar o excesso de água, nunca torcer com força. Para secar, pendure à sombra.

Para não transformar seu amigo do peito no vilão do desconforto e das marcas indesejáveis, aprenda a escolher o modelo certo de sutiã.

Aumentar, diminuir, juntar, levantar. Colocar os seios no lugar que você gostaria não depende do apelo ao cirurgião plástico se você souber alguns truques bem mais econômicos. Confira os conselhos de Ligia Buonamici, diretora de marketing da Liz, e de Simone Kelso, proprietária da marca de lingerie Sex K, para escolher o sutiã certo. Seios pequenos
Há muitas opções para aumentá-los com o uso de bojos e enchimentos. Alguns vêm com espumas grossas em toda a concha do sutiã, outros apenas na parte inferior.
Seios grandes
"Peito não é só questão de tamanho, mas de forma também", lembra a diretora da Liz. Seios grandes precisam de segurança e firmeza, para não causar problemas de postura na coluna. Modelos com laterais e costas largas são os mais indicados. O bojo mais fino pode ser usado, para evitar que os seios se espalhem para os lados. Alças grossas também ajudam. Há opções mais delicadas sem abrir mão do reforço no tecido.
Seios separados ou flácidos
É preciso escolher o sutiã certo para aproximá-los sem fazê-los saltar para fora. Alguns modelos vem com ajuste na frente. Para seios separados, o bojo com enchimento diagonal (ou "bananinha") é o ideal, com a espuma na parte lateral.

Fonte: www.clicrbs.com.br/

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Chá de Lingerie


O chá de lingerie ainda é uma novidade no mercado brasileiro, mas já faz muito sucesso entre suas adeptas e no mundo inteiro. Com ele, as noivas podem conferir as novidades em roupas íntimas e quais são as peças que não poderão faltar no enxoval.

Os últimos dias de solteira de uma mulher merecem ser comemorados em grande estilo.

Quem disse que quem casa quer só casa? Hoje em dia a mulherada está mais preocupada em ser sexy do que em equipar a casa antes do casamento. É assim que pensa boa parte das noivas que adota o chá de lingerie, no lugar do tradicional chá de panela. Em vez de baldes, potes e acessórios de cozinha, espartilhos, calcinhas e corseles fazem a festa.

Uma madrinha ou amiga poderão ficar responsáveis pela organização do chá de lingerie. A noiva deve ir até uma loja especializada em roupas íntimas e fazer sua lista com as peças que gostaria de ganhar. Feito isso é só enviar o convite para suas amigas e preparar uma tarde agradável para receber os presentes. Lembre-se de indicar no convite o número que a noiva veste assim as convidadas não ficarão perdidas na hora de escolher o tamanho da peça.

A sugestão é que a festa do Chá de Lingerie seja feita de quinze dias a um mês antes do casamento. Mas a lista pode ser feita antes disso e já estará disponível para as convidadas que quiserem se antecipar.

A decoração vai caracterizar que a festinha se trata de um chá de lingerie. Balões vermelhos ou em tons quentes, em formato de coração, flores espalhadas pelo ambiente, luzes coloridas e velas acesas também ajudam a animar o local.

O Chá de Lingerie, por ser uma festa só para mulheres, é um evento mais aconchegante e reservado. Pode ser feito no salão de festas do prédio da amiga, da sogra ou na própria casa da noiva.

O mais importante é juntar animação e alegria a lindas peças de lingerie, para que esse dia se torne inesquecível para você e para todas as suas convidadas. E não esqueça que o Chá de Lingerie agrada tanto à noiva quanto ao noivo.

Se você gostou da idéia, mas não tem nenhum casamento em vista, saiba que é possível organizar um chá de lingerie também para aniversários e bodas.

Quem testou, aprovou. Agora, mãos à obra. A diversão na noite de núpcias está garantida!


Fontes:
www.acuo.com.br
www.sitedanoiva.com.br
www.noivasecia.com.br
www.noivasecia.com.br
www.sitedanoiva.com.br

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Inovações no Mundo da Lingerie

Do Japão, vem a novidade: o sutiã verde! A peça promete diminuir o uso de latas e garrafas, pois nas laterais do bojo traz duas bolsinhas para armazenar qualquer tipo de líquido. E as inovações não param por aí. A peça vem com canudo próprio que permite o consumo da bebida sem que seja necessário que a usuária abaixe a cabeça para sorver o liquido. Além disso, tem um painel solar que emite mensagens em uma pequena tela de LCD, toda vez que houver geração de energia.
Já dos EUA, elaborada pela Spanx - uma bem-sucedida marca de lingeries modeladora - vem o novo salvador da espécie feminina, o Bra-llelujah.
O sutiã promete diminuir as gordurinhas excedentes, não os seios.
O sutiã é produzido com nylon e elastano e tem tiras especiais que disfarçam a gordura das costas. O design reduz as marcas visíveis do sutiã, deixando as formas lisas, sem tirar o conforto. São dois os modelos de Bra-llelujah: o Bra-llelujah! The All-Hosiery Comfort, mais básico; e o Bra-llelujah! Full Coverage Front Closure, mais robusto e com fecho frontal.
E direto da Espanha, a marca Teleno criou o mais novo sutiã que promete turbinar: o Aumentax. A peça levanta e une os seios, dando a impressão de volume. Esse, que é o primeiro sutiã com a tecnologia DCT (Doble Cup Technology), garante que aumenta o busto em dois números. O Aumentax está disponível nas versões básica ou com bordado, nas cores preta, natural e marfim.
Já a referência mundial em lingerie, a Triumph International criou a série Selena, pensando especialmente nas mulheres com seios maiores, que costumam encontrar dificuldades na hora de escolher o sutiã mais adequado. As peças têm bojos moldados em Lycra® de Tactel, decote detalhado com renda, alça um pouco mais larga e fecho triplo. São duas versões – W (com arcos) e N (sem arcos) – numa numeração que vai do 44 ao 50. Composta por dois modelos, eles trazem um design sofisticado, super feminino e anatômico.

Fonte: www.intimamoda.com.br

domingo, 10 de agosto de 2008

Salão Lingerie Brasil 2008


A edição do Salão Lingerie Brasil 2008, que acontece de 11 a 13 de agosto, no Pavilhãode Exposições Imigrantes, em São Paulo, será realizada em um clima econômico bastante favorável para o setor de moda intima que vem apresentando crescimento constante como apontam os números mais recentes.

No ano passado o setor de moda íntima produziu 739 milhões de peças, volume que gerou um faturamento da ordem de R$ 4,07 bilhões. No período de dois anos, 2005 a 2007, o mercado cresceu 22% e a previsão para 2008é de um aumento de produção que pode superar em 15% o volume registrado no ano passado. Estes números refletem a pesquisa informal realizada pela New Stage, promotora do Salão Lingerie Brasil, feira que reúne as principais confecções em atuação no setor. Para obter os dados, foram cruzadas informações fornecidas por empresas que compõem a cadeia têxtil e conexionista de modaíntima, como fornecedores de fios, tecidos e confecções.

Para Ana Flôres, diretora da New Stage, estes números posicionam o setorde forma bastante positiva quando comparados a outros segmentos confeccionistas. “As confecções de moda íntima vêm superando resultados ano após ano, com índices bastante superiores ao do crescimento do PIB”. É valido ressaltar que este fato não acontece com a indústria de confecção como um todo, o que nos leva a concluir que nossa moda íntima alcançou um nível de competitividade internacional. Outro fator importante para esse crescimento, foi a manutenção da demanda interna estimulada pelo cenário econômico mais favorável, avalia Flôres. Para embasar sua opinião, a executiva destaca que, em 2007, o segmento de cuecas cresceu 25%, o maior índice registrado nos últimos 4 anos.



EXPOSITORES
Affiniti Berlan, Beautiful Woman, Belles, Bordados Jussara, Brupi, A Moderna,
Conformatec, Cuecas Duomo, Daniela Tombini, Darling, De Chelles, Delfa Bojos,
DelRio, Dois Rios, Elegance, Florallys, Fórum Lingerie, Hope, In.Joy, Invista (Lycra®),
Jogê, Kanto dos Sonhos, Lenzing (Tencel® / Modal®), Liebe, Liz, Lupo, Marcyn,
Mari M, Matize, Mensageiros dos Sonhos, Miss Victoria, Mixte, Mylady, Monizac,
Ócio, Plié, Portatti, Ranny´s Lingerie, Recco, Rhodia (Amni), Rocio, Rosset, Salotex,
Scala, Schmuck, Sizeli, Sonhos de Luar, Trançafio, Trifil, Underforms, Uni Nuluxe,
UpMan, Universo Intimo, Up Man e Vairelli.



SALÃO LINGERIE BRASIL 2008
De 11 a 13 de agosto de 2008, das 13h às 20h, no Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, km.1,5 - São Paulo - SP Informações: New Stage Eventos : (11) 5053.9752 ou 5091.6707
Fonte:www.sortimentos.com

Lingerie


A História das Roupas de Baixo Femininas

Várias peças e acessórios usados pelas mulheres compõem o que chamamos de lingerie, as conhecidas roupas de baixo. Formada por calcinhas, sutiãs, cintas-ligas, espartilhos e algumas outras peças, a lingerie desperta todo tipo de fantasias. Segundo Freud, a relação do erotismo com as roupas íntimas nada mais é do que o fetiche, ou feitiço. Isso acontece quando a satisfação pessoal se dá através de objetos ou ornamentos.

O cinema e as revistas também ajudaram a criar um clima de sedução e fantasia, despindo as musas de suas roupas e deixando-as apenas com suas roupas de baixo, cada vez mais bonitas e elaboradas.

A lingerie passou por uma série de transformações ao longo do tempo, acompanhando as mudanças culturais e as exigências de uma nova mulher que foi surgindo, principalmente durante o século 20. A evolução tecnológica possibilitou o surgimento de novos materiais, que tornou a lingerie mais confortável e durável, duas exigências da vida moderna.

Desde o tempo das vestes longas, usadas até pouco depois da Idade Média, passando pela ostentação dos séculos 17 e 18, quando era usado um verdadeiro arsenal de acessórios por baixo das grandes saias femininas, até o início do século 20, a mulher sofreu horrores em nome da beleza e da satisfação masculina.

Os espartilhos, usados por mais de quatro séculos, causava sérios problemas à saúde, além do desconforto e da obrigação de ostentar uma "cinturinha de vespa". Os seios, foco da atenção por muito tempo, eram forçados para cima através dos cordões apertadíssimos dos espartilhos. Também as calcinhas, como são atualmente, passaram por drásticas mudanças. No século 19, eram usadas ceroulas, que iam até abaixo dos joelhos. O surgimento da lycra e do nylon permitiu uma série de inovações em sua confecção, que possibilitou até a criação de um modelo curioso nos anos 90: uma calcinha com bumbum falso, que contém um enchimento de espuma de nylon de vários tamanhos e modelagens.

Um acessório sensual muito usado na década de 20 foi a cinta-liga, criada para segurar as meias 7/8. Dançarinas do Charleston exibiam suas cintas-ligas por baixo das saias de franjas, enquanto se sacudiam ao som frenético das jazz-bands. Ainda nos anos 30, a cinta-liga era o único acessório disponível para prender as meias das mulheres, que só tiveram as meias-calças à sua disposição a partir da década de 40, com a invenção do náilon em 1935.

Espartilhos, meias de seda 7/8, ligas avulsas presas às cintas, continuaram sendo usados por muitas mulheres, mas não mais por uma imposição ou falta de opções, mas por uma questão de estilo ou fetiche, já que esses acessórios se tornaram símbolos de erotismo e sensualidade na sociedade ocidental.

A lingerie atravessou o século 20 sempre acompanhando a moda e as mudanças de comportamento. Quando a moda eram roupas justas e cinturas marcadas, lá estava o sutiã com armações de metal, cintas e corpetes para moldar o corpo feminino. Na década de 60, com a revolução sexual, o sutiã chegou até a ser queimado em praça pública, num ato pela liberdade feminina. Uma geração de mulheres afirmava, em 1980, não usar nada por baixo das camisetas ou de seus jeans, mas os tempos mudaram e a moda trouxe tantas novidades em cores, materiais e estilos, indo do esportivo todo em algodão, ao mais sofisticado modelo em rendas e fitas, que as mulheres chegaram a gastar mais em roupas de baixo do que em qualquer outro item de guarda-roupa ainda durante os anos 80.
A indústria de lingerie, que continua crescendo, aposta agora em alta tecnologia. É possível encontrar no mercado desde o espartilho no mais clássico modelo renascentista até o sutiã mais moderno, recheado de silicone e também os de bojo.
Fonte: http://almanaque.folha.uol.com.br